via Trilhos Urbanos de Devanir Amancio em 06/12/12

Quem procura pelo posto de recarga do Bilhete Único no Metrô Itaquera, Zona Leste de São Paulo, dá de cara com dois cartazes com o aviso: "Sem sistema."
Um segurança do Metrô disse:
"O Metrô não tem nada haver com isso. Só aluga o espaço para a empresa que faz a recarga.
Durante a campanha política não teve pane. Aqui está assim há mais de uma semana. Umas quinze estações estão com o mesmo problema . Entre as moças que trabalham aí fala-se em calote, a empresa contratada não repassa os valores da recarga para a SPTrans e o sistema é bloqueado.
Não ficou sabendo do calote de quase R$ 4 milhões? Então?!
As empresas embolsaram a grana do Bilhete Único, a Prefeitura ficou chupando o dedo e o povo em apuros.
O pior é ter de ouvir que empresas de recargas têm costa larga.
A maioria que procura pelo serviço é gente pobre, assalariada, estudante, chega com o dinheiro contadinho.
Sabe o que dizem aos passageiros? É problema no satélite. E tem passageiro que acredita, se conforma. Enganação pura. Às segundas-feiras é o maior sufoco."

Perguntado se não ficaria ruim para a imagem da Companhia do Metropolitano de São Paulo ter em suas dependências empresas terceirizadas caloteiras, o segurança respondeu: "Isso é com a Prefeitura e o Estado, não apito nada."
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